terça-feira, 7 de dezembro de 2010

#ILoveRP Texto 5 - Relações Públicas: profissão de futuro e da atualidade (por Marcello Chamusca)

Relações Públicas: profissão de futuro e da atualidade

Marcello Chamusca
Relações-públicas e professor universitário.

Tratar das Relações públicas no contexto contemporâneo, apesar de todas as transformações pelas quais a sociedade tem passado, ainda significa necessariamente pensar sobre a sua função organizacional política, a partir da visão simoesiana, que discute as micro relações de poder no âmbito das organizações, pois aí estão os fundamentos da profissão, do processo, da atividade e do profissional da área.

Também entendemos como imprescindível pensar a função estratégica da atividade a partir da classificação lógica de públicos de Fábio França, em que propõe uma análise de todos os públicos que se relacionam com a organização, priorizando ainda o entendimento de aspectos culturais da “nova” sociedade que desponta.

As novas características da ambiência tecnológica digital, paradoxalmente, tornam necessárias as análises sobre a função social das relações públicas, na medida em que o ambiente de compartilhamento nos abriga desenvolver uma visão cada vez mais crítica sobre a respeito dos conteúdos e conceitos que começam a ser utilizados, como por exemplo, o conceito de responsabilidade social, que vem sendo utilizado de forma cínica e pouco respeitável pelas organizações contemporâneas.

Neste âmbito, deve-se mesmo é pensar em algo que possa nos aproximar de uma função social genuína, como o conceito de relações públicas comunitárias, propalado por Cicília Peruzzo como melhor modelo para se pensar a atividade no contexto social. Em seguida, ao partir para reflexões mais profundas sobre o que está posto, entender a dimensão social das relações públicas na sua plenitude, conforme observa Ferrari, que é o de priorizar o equilíbrio de interesses entre a organização e os seus públicos.

Pensar relações públicas no contexto contemporâneo também é pensar profundamente na sua função ética, que deve ir além do simples exercício dentro dos critérios regulamentares e legais, uma vez que a dimensão ética das relações públicas envolve a compreensão dos valores morais de toda sociedade ou, pelo menos, da maioria dela, pois é sempre o desejo e o bem-estar da maioria que devem prevalecer.

Todas essas funções aqui citadas, entretanto, não ganhariam a dimensão necessária não fosse a função científica, que as analisa e tenta explicar com detalhes cada uma delas, para se ter uma teoria sobre a atividade. É através da literatura, portanto, que autores como Roberto Porto Simões, Margarida Kunsch, Fábio França, Luiz Alberto de Farias, Cicília Peruzzo, dentre muitos outros, auxiliam a construção de um alicerce, baseado em conhecimento teórico e prático das relações públicas contemporâneas.

Falar de relações públicas no contexto contemporâneo implica também em observar a evolução histórica da profissão, que acaba refletindo até hoje na percepção de uma parte da sociedade sobre a atividade, que está vinculada a questões simbolicamente negativas, desde a sua origem com Ivy Lee, que transformou a imagem de um mega-empresário, magnata, frente à opinião pública, em um bom moço, até a sua veiculação à ditadura militar, no Brasil.

Provavelmente, a falta de reconhecimento ou até mesmo a visão equivocada que alguns empresários têm da atividade, que liga o profissional de relações públicas ao apagador de incêndio ou ao maquiador da organização perante a opinião pública, se dá graças as atitudes e comportamento dos próprios profissionais da área, que colaboraram com a difusão de uma atividade que não inspira credibilidade e que não tem valor no mercado para quem não tem o que esconder ou disfarçar.

Sabemos que o mercado de trabalho para todas as áreas é seletivo. É preciso ser competente para conseguir sobreviver. Talvez seja por isso que profissionais incompetentes se escondem atrás de argumentos que denigrem a atividade para amenizar a sua desqualificação profissional.

O mercado de relações públicas na atualidade é cada vez mais crescente e aberto, dado a sua abrangência de atuação. O profissional pode atuar com planejamento, gestão de eventos, de crise, auditoria, ouvidoria, assessoria de imprensa, comunicação comunitária, dentre muitas outras possibilidades. Isso tem sido o nosso bem e o nosso mau, pois, se por um lado o mercado é amplo, por outro torna a percepção da sociedade muito dispersa e termina que a maioria das pessoas tem uma noção do que seja a profissão, mas não a sua dimensão completa.

Isso também cria alguns campos minados para a profissão, em que profissionais de outras áreas disputam espaço no mercado de trabalho, disputando competências. Exemplos disso são as Assessorias de Imprensa e a disputa irracional com os colegas jornalistas; a Comunicação Interna, com os profissionais de RH; atendimento, relações com clientes e outros públicos externos estratégicos, com os capacitados em marketing; eventos com os turismólogos e cerimonialistas, dentre outras muitas disputas e brigas por espaços.

Um ponto positivo no momento contemporâneo é o crescimento de vagas em concursos para a área e com salários compatíveis. Além disso, surgem muitos nichos de mercado a serem descobertos.

Simões fala de mercados ocultos. São espaços que estão abertos, mas que não possuem o nome específico de relações públicas. Estão sendo ofertados com outros nomes como assessoria de imprensa, atendimento, captação de recursos, eventos, gestão de crise, lobby, ouvidoria, pesquisa, gestão de imagem, relações institucionais, comunicação empresarial, comunicação organizacional, marketing cultural, social, político, dentre outras possibilidades.

É necessário que o profissional da área enxergue esses mercados ocultos, que possuem funções compatíveis com a sua área de formação e se apropriem desses espaços que estão abertos para profissionais competentes. Percebe-se que hoje em dia, empregos com carteira assinada e todos os benefícios garantidos estão cada vez mais escassos. Contudo, para o profissional competente, não falta trabalho.

Hoje, os melhores espaços e oportunidades surgem para o profissional empreendedor, que tem iniciativa e, muitas vezes, entende que montar a sua própria empresa pode ser a melhor maneira de aproveitar as oportunidades disponíveis. Contudo, muitos preferem emprego fixo, com carteira assinada, mesmo que para isso assumam funções totalmente incompatíveis com a atividade de relações públicas.

O profissional que deseja atuar como relações-públicas precisa além de ter tido uma boa formação acadêmica ter como objetivo a permanente ampliação da qualificação do currículo. Há uma necessidade premente de qualificação e experiência profissional.

Na contemporaneidade, diversas áreas estão sendo abertas e apontadas para o exercício das relações públicas, a área de meio ambiente, com os programas de comunicação social impostos as organizações com condicionantes exigidas pelos órgãos ambientais, a área de saúde na atuação em hospitais, clínicas, no terceiro setor, nas ONGs que defendem as mais nobres causas sociais e ainda no âmbito acadêmico, no ensino, atuando como professor, ou, especificamente, na dedicação de pesquisas dos temas relacionados com a atividade.

Concluímos que quando há uma percepção e comprovação de que o mercado de trabalho está aberto para o exercício da atividade e que as relações públicas tem um valor inestimável para a construção e manutenção dos relacionamentos da organização com os seus públicos estratégicos, se note que o problema não está e nunca esteve definitivamente com as relações públicas, mas com os indivíduos que exercem a profissão.

Essa é uma questão essencial e necessita ser mudada. A propagação equivocada de um mercado retraído e não reconhecido pela sociedade, a falta de auto-estima e pró-atividade dos estudantes e profissionais, além da fragilidade do Sistema Conferp - Conselho Federal de Relações Públicas, que não atua de forma efetiva para o fortalecimento das relações públicas, são questões que podem determinar o futuro da profissão.

Cabe a nós, profissionais de relações públicas, deixar de lado idiotices como a recente declaração preconceituosa do professor da FACAMP, que não vale a pena sequer citar o nome, ou os casos de falta de conhecimento a respeito das práticas da atividade constantemente percebida nas novelas globais, e enxergarmos o valor e a importância da nossa profissão, não somente para o futuro, mas também no contexto atual das organizações contemporâneas.

Um comentário:

  1. ......PURO GLAMOUR.... PRATICIDADE PURA...

    SEGURANÇA DE BELEZA FEMININA

    A QUALQUER MOMENTO E EM QUALQUER COMPROMISSO SOCIAL OU PROFISSIONAL

    Experimente as AMPOLAS LIFTING COUP d´ECLAT DA FRANÇA Elas AMENIZAM RAPIDAMENTE AS RUGAS DE EXPRESSÃO , diminuem o cansaço do rosto e podem ser misturadas à base de maquiagem por serem incolores .


    VC VAI ADORAR...........................


    Não irritam a pele e são ate indicadas por dermatologistas para as rugas de expressão

    O laboratorio Asepta de MÔNACO, NA RIVIEIRA FRANCESA foi o inventor do lifting instantâneo e é ate hoje o maior produtor mundial dessas ampolas

    ESTUDOS DE EFICACIA MENSURAVEL:

    3 MINUTOS após a aplicação as diminuições da amplitude do relevo e do relevo médio de 6% são observadas em 59 e 65% dos voluntários.

    4 HORAS após a aplicação do produto, a diminuição de – 10% da rugosidade assim como as diminuições significativas de -15% da amplitude do relevo e do relevo médio nos permitem concluirmos num efeito tensor significativo 4 horas após a aplicação.

    8 HORAS após a aplicação, a diminuição de -9% da rugosidade assim como as diminuições significativas de -14% da amplitude do relevo e de – 12% do relevo médio nos permitem concluirmos num efeito tensor significativo 8 horas após a aplicação do produto.

    O produto tem permitido melhorar significativamente a qualidade da duração da base de maquilagem ate 8 horas após a sua aplicação: respectivamente, ρ=0,023 após 2 horas, ρ= 0,011 após 4 horas e ρ=0,007 após 8 horas.

    consulte os sites ( são sites técnicos e não de venda):

    asepta.com ( da França )
    asepta.com.br ( no Brasil )

    No site asepta.com.br na pagina "parceiros" ha inúmeras opções onde comprar.
    A Época Cosméticos no Rio, Drogaria Iguatemi em São Paulo e outros têm esses produtos à venda inclusive pela internet ( dermexpress, dermatan, pharmaweb,... )

    TER AMPOLAS LIFTING COUP D´ÉCLAT NA BOLSA ASSEGURA SEMPRE ESTARMOS PRONTAS PARA ATENDER ADEQUADAMENTE QUALQUER COMPROMISSO EMERGENCIAL INADIAVEL

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