quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Comportamento e comunicação - Como lidar com o "novo" da universidade

Dizem que um ano realmente começa depois dos festejos carnavalescos, pois uma rotina já se é programada para isso. Verdade ou não, o segundo mês de 2012 se encerra e muitas novidades já se fazem presentes na vida das pessoas: novos projetos, planejamentos, colegas de trabalho, amigos... Neste (ainda) início de ano, como se adaptar aos novos acontecimentos que, dia após dia, se apresentam para cada ser humano, seja no campo pessoal ou profissional?

Utilizando um exemplo bem próximo a este início de ano, esta é a época em que muitos universitários começam suas jornadas de estudo, sejam em faculdades públicas ou privadas. Para aqueles que ingressam nesta rotina, tudo se torna um desafio e um aprendizado, principalmente a quem deixa o conforto e a comodidade da casa dos pais para se inserir num contexto totalmente diferente, com maior independência e responsabilidade, como mostram Marco Antônio Pereira Teixeira et. al., no artigo Adaptação à universidade em jovens calouros (2008, p. 02):

"O modo como os alunos se integram ao contexto do ensino superior faz com que eles possam aproveitar melhor (ou não) as oportunidades oferecidas pela universidade, tanto para sua formação profissional quanto para seu desenvolvimento psicossocial. Estudantes que se integram acadêmica e socialmente desde o início de seus cursos têm possivelmente mais chances de crescerem intelectual e pessoalmente do que aqueles que enfrentam mais dificuldades na transição à universidade."

Recém chegada ao campus da Unesp em Bauru, a estudante do 1º ano de Relações Públicas, Rebeca do Vale Placa, conta ao blog sobre sua apreensão ao se deparar com essa nova fase de sua vida e de como as pessoas que já estão adaptadas ao ambiente (tanto da faculdade, como neste caso, ou de um trabalho ou novo projeto) podem contribuir positivamente para a recepção dos chamados "calouros" ou "bixos":

"Vida de estudante não é facil. Depois de toda a angústia pré vestibular, você finalmente se depara com seu nome na lista de aprovados, e quando acha que os tempos de angústia chegaram ao fim começa um novo dilema: como vai ser daqui pra frente? Será que vou fazer amizades? E se eu me perder? E se ninguém gostar de mim? São muitas novas interrogações pra uma cabeça que antes só tinha que pensar em passar no vestibular.
Porém, todo esse medo enorme da faculdade, do novo ambiente e da galera pareceram se tornar pequenininhos logo nas primeiras horas de "aula", que por sinal superaram todas as expectativas. Levar um pouco de tinta no cabelo e pelo corpo todo não foi nada demais, comparada a recepção dos meus veteranos, que, ao contrario do que eu - e garanto que a maioria dos bixos - achavam, não são monstros horríveis, mas pessoas que estão lá pra ajudar esses bixos perdidos pelo câmpus. É claro que eles me fizeram passar uma hora no banho depois de tanta tinta jogada em meu cabelo, mas esse vai ser um dia que com certeza - ao contrário da tinta que saiu toda em uma hora - jamais vai sair da memória de nenhum bixo ou bixete.
A adaptação ainda está só começando, ainda tenho muito o que aprender como bixete, mas acredito que estou construindo um caminho certo, e que com certeza constará como alguns dos melhores anos de minha vida."


Como Placa fez questão de ressaltar, a adaptação a algo novo não acontece da noite para o dia, e exige tempo, disposição e planejamento dos dois lados, seja de quem irá receber um novo projeto ou um novo colaborador, seja de quem será a pessoa "estranha no ninho", como se diz popularmente. Adaptar-se é algo rotineiro para a vida dos seres humanos, mas se faz necessário adaptar-se a adaptar-se, ou seja, construir um caminho e não desistir na primeira dificuldade que houver, seja na comunicação ou na vida mesmo.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Qual o limite do infotenimento? (III) - Quando o barco naufraga em entrevistas coletivas

Em vários posts do RPitacos, foi mostrado como a prática do infotenimento (jornalismo + entretenimento) pode ser importante para o melhor entendimento de um assunto específico, mas que também pode prejudicar a imagem de uma instituição, de uma celebridade ou até mesmo de um jornalista, se o uso desta prática não for bem ensaiado, como mostra Kees Brants no artigo Quem tem medo do infotainment? (2005, p. 12). No texto, o autor parte para os programas políticos, mas as características atribuídas por ele em relação ao entretenimento podem ser relacionadas com a veiculação de programas esportivos.

"No lado do entretenimento, a expectativa reside em tópicos com conteúdos mais voltados para o interesse humano, onde os políticos são encarados como pessoas com características específicas. Aqui, a imagem e o espectáculo são mais importantes do que a mensagem, que deve ser simples, leve e com tom emocional. O estilo será, em geral, mais informal, pessoal e aberto; procura distrair em vez de enfatizar o distanciamento e a crítica. O formato é de entretenimento, que pode ser ou ligeiramente sensacional ou abertamente espectacular. As audiências participam activamente, mostrando aplauso ou reprovação."

O último tópico dito neste trecho será abordado mais profundamente: o limite entre o aplauso e a reprovação da prática do jornalismo de entretenimento, principalmente no âmbito esportivo. Na última semana, as discussões sobre até que ponto a prática do infotenimento não interfere na rotina e no humor dos jogadores/entrevistados aumentaram por conta de um episódio ocorrido numa entrevista coletiva do atacante argentino Hernán Barcos, do Palmeiras, no dia 16 de fevereiro.

Em meio às perguntas habituais para uma situação dessas, o jornalista Leo Bianchi, do Globo Esporte, citou as brincadeiras que colegas de clube fazem em relação a aparência do atacante, comparando-o com o jurado Pedro de Lara - falecido em 2007 - e com o assistente de palco Marquito, do programa do Ratinho (SBT).

E ainda mais: segundo o site LANCENET!, Bianchi ainda mostrou fotos do cantor Zé Ramalho e perguntou se Barcos se achava um pouco parecido com o artista. O resultado desta pergunta foi a indignação do jogador em responder que não queria brincadeiras naquele momento e, com a insistência do repórter, houve mais irritação, como mostra o vídeo a seguir.


Quando se insere um lado mais humorístico nas transmissões esportivas e, sobretudo, na maneira em que se entrevista uma pessoa, é necessário ter cautela e jogo de cintura em algumas situações. Afinal, cada pessoa possui um timing para assimilar brincadeiras e para aceitá-las ou não. A reportagem do Globo Esporte no dia seguinte tentou minimizar a situação, seja no programa de televisão ou no site. O repórter justificou que o argentino não sabia quem era o cantor Zé Ramalho, porém admitiu ter sido infeliz a ideia de mostrar as fotos do artista para Barcos.

Já o portal R7, pertencente à Rede Record, tratou o desentendimento de forma mais agressiva, chegando a explicitar os palavrões que o jogador disse e ainda colocou uma reportagem, mostrando a repercussão do episódio no Twitter, principalmente no perfil do apresentador Tiago Leifert, que chegou até a chamar seguidores que contrariaram a atitude de Bianchi para as vias de fato.

O que fica deste episódio é justamente o cuidado que se precisa ter ao abordar o tema do infotenimento e, acima de tudo, conhecer o comportamento do público a ser abordado nestas situações, para que episódios como o ocorrido entre o repórter e o jogador não sejam frequentes.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Relação tecnologia x ser humano - E se a vida fosse movida a "like"?

A influência da tecnologia na vida das pessoas é muito evidente nos últimos tempos. Basta entender o processo de contato que se tem atualmente e compará-lo a algumas décadas atrás: antigamente, uma reação acerca de alguma atitude demorava dias para ser notada, ao passo que, hoje, a reação é imediata, como mostra o artigo A influência da tecnologia com suas novas formas de comunicação nos processos comunicacionais em ambientes domésticos e no modo de vida das pessoas, escrito por Luiz Phillipe Duarte Souto e Maurício Caleiro (2011, p. 06):

"O [...] fenômeno engloba, entre outros fatores, os modos como passam a ser agregadas, por exemplo, novas formas de comunicação à esfera da vida social na nova conjuntura pós-globalização. Exemplo novamente disso pode ser o uso de computadores, bem como também dos celulares que se tornaram quase que indispensáveis dada a tendência de um imediatismo que muitas vezes demanda o contato imediato com a pessoa esteja esta onde estiver. Tal imediatismo revela uma situação típica que mostra um hábito relativamente novo (prática de se carregar o celular para todos os lugares) que está intimamente atrelado a evolução da tecnologia que atualmente permite a utilização destes aparelhos até mesmo nos mais distantes grotões."

Nesta época de Carnaval, pode ser citado um exemplo de como atitudes específicas do ser humano estão relacionadas com o uso da tecnologia. Desde o dia 14 de fevereiro, a página do Guaraná Antártica no Facebook lançou uma ação chamada Carona que Contagia, em que um carro criado pela marca irá se locomover de São Paulo a Salvador de acordo com a quantidade de "likes" e de comentários recebidos até sexta-feira, quase no início do Carnaval.

Na condução do automóvel, estão três pessoas escolhidas por um concurso cultural e que, no final da viagem, quando o trajeto se completar, serão convidados para o camarote da cantora Claudia Leitte, ao lado dos jogadores Neymar e Lucas.

Pode-se, então, fazer um paralelo com a vida de muitas pessoas, no âmbito profissional: e se a vida fosse movida pelo número de "curtidas" e compartilhadas no Facebook, ou de retweets no Twitter? Muitas vezes, as pessoas esperam grandes repercussões de palavras ditas e links compartilhados nestas redes sociais. Outras pessoas, por profissão, ficam dias envolvidos em análises de menções de marcas e/ou pessoas e em relatórios sobre a atuação das empresas nas mídias sociais.

Portanto, é importante refletir, visto este exemplo, a uma importante questão: até que ponto a vida pode ser/será controlada por reações de mídias sociais? Até que ponto um "like" ou um RT pode influenciar uma situação específica da vida da pessoa? Qual é o limite da influência da tecnologia na vida dos seres humanos? É para refletir.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Quando o cara morre é que a gente reconhece (II) - Mídia e a morte repentina de Whitney Houston

Uma das poucas certezas que qualquer ser humano possui é a de que, um dia, irá morrer. Um fenômeno natural pode ser tratado como algo avassalador quando envolve uma pessoa de renome na região em que viveu e/ou globalmente falando, como descrevem Ronaldo Helal e Graziella Cataldo no artigo A Morte e o Mito: as narrativas da imprensa na cobertura jornalística da morte de Ayrton Senna, apresentado no NP 18 - Comunicação e Esporte no XXVII Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação em Porto Alegre (2004, p. 14):

"Do ponto de vista sociológico, Rodrigues (1992) faz uma análise da morte como festa onde os cantos presentes nos funerais apresentam características como excesso, exaltação prodigalizada em gritos e gestos veementes, rixas, violência espontânea. 'Compreende-se a ambigüidade e a ambivalência dos sentimentos, que oscilam entre a alegria e a tristeza, entre festa e funeral: é porque, de certa forma, estes seres ‘imortais’ são feitos para morrer'. (Rodrigues,1992: 72)."

No último dia 12 de fevereiro de 2012, o mundo foi surpreendido com o anúncio da morte da cantora Whitney Houston, aos 48 anos. O corpo dela foi encontrado, na noite do dia anterior, dentro da banheira de uma suíte, num hotel em Los Angeles , em que ela estava hospedada. Os motivos do falecimento de Houston estão ainda em processo de investigação (se foi ou não uma mistura de medicamentos com bebidas alcoólicas).

Durante todo o domingo, muitas atualizações de status no Facebook mencionavam o nome da cantora e publicavam links com vídeos de músicas de Whitney. No Twitter, os termos "R.I.P Whitney Houston" e "O Guarda Costas" (referente ao primeiro e bem-sucedido papel de Houston no cinema) foram os mais citados durante todo o dia, além de homenagens vindas de artistas brasileiros e internacionais.

Além disso, a premiação do Grammy, que ocorreu no próprio dia 12, fez várias homenagens à cantora, porém, sem perder o foco nos artistas atuais e que, no momento presente, eram mais reconhecidos do que Houston.

Segundo texto do crítico Antonio Farinaci, do UOL, "Whitney é uma artista de importância fundamental por fazer a ponte entre as divas soul do passado e as cantoras atuais, mas, a rigor, sua carreira já não existia há mais de dez anos (seu último Grammy é de 2000). Dessa forma, suas homenagens em uma premiação voltada para artistas de sucesso foram mantidas num registro mínimo.".  A seguir, um vídeo que mostra a cantora Jennifer Hudson, cantando a música "I will always love you" acompanhada apenas de um piano, ao início da premiação.



Um outro fator que exemplifica o quanto a morte de uma celebridade mistura sentimentos de alegria e de tristeza (além de tentar reconduzir a pessoa à vida, pelo menos no âmbito musical), as vendas de músicas da cantora, como "I Will Always Love You", dispararam. Segundo matéria publicada também no Portal UOL, o ranking da Billboard acredita que Whitney venderá 50.000 unidades, um dia e meio depois de sua morte, o que levaria a cantora aos 20 primeiros lugares da Billboard 200.

Enfim, a morte pode ser, dependendo das circunstâncias, um "bom negócio" para a imagem da celebridade, que pode se perpetuar por várias gerações, seja por mostrar um exemplo de superação, de técnica vocal respeitável e de boa indole, seja para alertar as novas gerações sobre os riscos de algum vício ou de alguma atitude inadequada.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Jogos de improviso e comunicação organizacional: uma metáfora improvável?

O improviso existe na História da humanidade desde os primórdios, com a adaptação de ferramentas naturais ao trabalho humano (o uso de paus e pedras para caça é um exemplo). Entretanto, é no fazer teatral, principalmente em espetáculos destinados justamente à pura improvisação, que a prática se torna mais evidente, como mostram Fábio José Rauen e Layla Antunes de Oliveira no artigo Improvável - um espetáculo provavelmente bom: análise de processos interacionais do jogo Cenas Improváveis com base na Teoria da Relevância (2011, p. 152):

"O elemento constitutivo do teatro de improviso é a competência e a habilidade de os atores atuarem,
jogarem e formarem ambientes imaginários construídos por eles. Nesse processo, a mente e o corpo respondem espontaneamente, provocando novas ações na organização da cena teatral, com base em um impulso provocado por uma cena ou pelas situações sugeridas, quer pela plateia ou pelo condutor do espetáculo, o mestre de cerimônias. O ator, com o recurso da espontaneidade, converte-se nessas situações em jogador."
Com este contexto inicial, pode-se fazer esta pergunta: até que ponto o improviso numa comunicação pode resultar em consequências negativas para a empresa? Ou ainda: como algumas situações vividas em jogos de improviso, em que não se tem um texto definido para a apresentação, podem contribuir para o aprimoramento das estratégias organizacionais?

Como um primeiro exemplo, o vídeo a seguir mostra o jogo do "Transforma", em que dois jogadores improvisam uma cena a partir de uma frase escrita pela platéia. Quando uma pessoa disser "transforma!" (ou uma campainha soar, no caso de outros programas deste estilo), os atores congelam e um que está de fora tem que entrar e transformar a cena, a partir dos atributos físicos ou da posição dos outros personagens.


Às vezes, num contexto específico vivdo pela empresa, o mercado, em vista das rápidas evoluções que se sucedem ao longo das décadas (e, atualmente, ao longo dos anos) "grita" por mudanças, e, muitas vezes, algum fator externo se modifica de uma tal maneira que exige uma reação rápida do seu receptor. É necessário ter um planejamento sim, porém, quando algo não sai como o planejado, uma resposta rápida e consciente faz a diferença.

Outro jogo que pode inspirar as organizações é o dos Objetos, em que duas duplas de objetos são selecionados pela produção do espetáculo e os atores, uma dupla por vez, irá inventar novos significados, funções e utilidades para os objetos apresentados.



Como se vê, neste jogo, os atores precisam ter criatividade e inovação na hora de adaptarem os objetos ali expostos, para que a situação fique engraçada e compreensível aos olhos do receptor, ou seja, para que a meta seja alcançada plenamente. Assim também acontece nas empresas, diante de uma situação corriqueira ou de um recurso que já é amplamente utilizado (como as mídias sociais, nestes últimos aos): é necessário inovar e procurar novas alternativas para surpreender positivamente o público a ser atingido.

Portanto, o improviso não pode ser visto como algo totalmente benéfico; porém, se aproveitado de forma consciente, pode ser importante para que a criatividade dos envolvidos seja incentivada.

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Comunicação empresarial e as estratégias de (mais de) uma noite de verão

O Brasil vive, em todo começo de ano, a época do verão que coincide, em muitos casos, com o período de férias de estudantes e profissionais. Também há, neste período do ano, uma incidência maior de pessoas que saem de suas casas para viajar e que, muitas vezes, não levam meios eletrônicos para se comunicar e, se levam, não utilizam com a mesma frequência do que em outros dias. Um dos veículos que mais é atingido por esta "migração" é a televisão, que sofre, todos os anos, redução nos índices de audiência.

Por esse motivo, dentre outros, que as empresas investem muito, no verão, em várias estratégias de comunicação mais externas, interativas e interpessoais, para surpreender os turistas que estão na praia e para chamá-los a atenção para a marca em questão.

Hoje, o blog mostra dois exemplos de marcas que aproveitam a estação mais quente do ano para executarem planos de comunicação, interpessoal e/ou externa, com seus clientes (fieis e/ou em potencial) e, desta forma, proporcionarem ao público diferentes experiências com a marca, a fim de fixar a mensagem desejada e, por fim, suscitar o desejo de compra do produto.

O primeiro projeto em destaque é o da marca de batatas Ruffles que, em meio às polêmicas sobre a quantidade de batatas dentro da embalagem, lançou uma Casa de Praia - por conta do lançamento do sabor Milho na Manteiga - em que os jovens de 13 a 17 anos possam se divertir no Guarujá, praia da Enseada.

O ponto de encontro dos adolescentes possui tobogâ, ducha, máquina de dança e um bar, onde são servidas bebidas não alcoólicas e lanches, além de shows com celebridades teen, como Manú Gavassi. Como pode-se ver no vídeo a seguir, de uma rede de televisão local, o projeto ainda contém ações online, como um concurso de cantadas pelo Facebook e cobertura em tempo real das ações off-line.



Outra iniciativa de propaganda, que se destaca pela criatividade e pelo impacto que sugere, é a da empresa Nivea. Para promover o protetor solar, foi posto na cidade do Rio de Janeiro um outdoor formado por um milhão de miçangas brancas que, expostas ao Sol, formam a ilustração. Segundo o vídeo que explica a montagem desta peça pubilcitária, o trabalho foi intenso, já que foi necessário colar miçanga por miçanga no mosaico, e o protetor solar foi utilizado para conceder mais tons ao desenho.

Enfim, a época do verão é uma grande oportunidade para as empresas intensificarem o contato mais direto com o público e aproveitarem o gancho - clichê, mas real - do "ano novo, vida nova, produto novo" para oferecerem novidades aos seus consumidores, sendo estas passíveis ou não de uma continuidade nas outras estações do ano.