terça-feira, 24 de junho de 2014

RPrestigiando - Seminário da Aberje debate o papel do líder em cenários de constante mudança

Por Maíra Masiero

Atendendo ao pedido de Kelly Feltrin, da Retoque Comunicação, divulgamos o release deste evento, e todos os dados disponibilizados são de responsabilidade de seus autores. Lembramos que este blog não possui nenhum vínculo de organização com o evento apresentado.

O evento vai discutir estratégias e ações eficientes para lidar com os públicos de interesse em momentos diversos

No próximo dia 03 de julho, a Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje) promove o Seminário Aberje – Comunicação e Liderança, em São Paulo. A iniciativa tem o objetivo de debater o papel da liderança no relacionamento com públicos estratégicos, em um cenário de constantes mudanças e incertezas.

O evento, que deve reunir executivos de grandes companhias e especialistas na área de comunicação, está com as palestras, programadas para a data, distribuídas em três painéis. Confira abaixo os executivos que estarão presentes:

· Juliana Marques, head de comunicação do Grupo Yara;

· Pedro Luiz Dias, diretor de comunicação social da General Motors do Brasil;

· João Schleder, líder da comunicação na Concessionária Ecovias;

Saiba mais informações sobre o evento e como se inscrever em: http://www.aberje.com.br/eventos/2014/lideranca/

Serviço:

Seminário Aberje - Comunicação e Liderança
Data: 03 de julho, das 8h30 às 18h
Local: Espaço Aberje Sumaré - Rua Amália de Noronha, 151 – 6º Andar – São Paulo – SP (Próximo a estação Sumaré do metrô).
Contato: Carolina Modesto, por e-mail carolina.modesto@aberje.com.br, ou pelo telefone 3662-3990 no ramal 881.

Sobre a Aberje

Criada em 1967, a Aberje é uma organização profissional e científica, sem fins lucrativos, que tem como principal propósito a discussão e promoção da comunicação organizacional. Seu âmbito de atuação está centrado na informação, na comunicação e no relacionamento. Os principais campos de trabalho são o advocacy, a educação, a economia criativa, a gestão do conhecimento, a inteligência da comunicação, o networking e o reconhecimento.

Para maiores informações, contatar:


quarta-feira, 18 de junho de 2014

Reescrevendo histórias com comunicação [2014] - Cases vencedores de Relações Públicas em Cannes

Por Maíra Masiero

Pelo terceiro ano consecutivo (veja aqui as coberturas de 2012 e de 2013), o blog RPitacos mostra os vencedores e os principais trabalhos da categoria PR Lions do mais tradicional Festival de Criatividade do mundo, a Cannes Lions, que ocorre de 15 a 21 de junho, na França. Essa categoria é uma das mais novas da premiação (estreou em 2009), mas já traz alguns trabalhos interessantes, e não foi diferente neste ano, mesmo coincidindo com  o início da Copa do Mundo de futebol, que está ocorrendo no Brasil.

Por falar no país-sede do Mundial, o Brasil conquistou oito ouros nesta categoria, sendo um ouro, duas pratas e cinco bronzes. Foi um número maior do que no ano passado (seis Leões), porém com uma quantidade diminuída de ouros (1 contra 3, em 2013) e aumento de bronzes (5 contra 3).

O destaque positivo (e dourado) foi para a campanha "Carequinhas", da agência Ogilvy para o Grupo de Apoio ao Adolescente e a Criança com Câncer (Graacc), que deixou mais de 40 personagens (nacionais, no princípio, e internacionais em 2014) de desenhos animados sem cabelos para aumentar a autoestima dos pacientes, principalmente das crianças, que enfrentam esta alarmante doença, e mostrar que elas podem se divertir como qualquer outra criança, como mostra este vídeo feito com a Turma da Mônica.



Entre as pratas conquistadas pelo Brasil, uma chama a atenção por se relacionar com uma polêmica, de certo modo, recente: no último mês de abril, durante o jogo entre Villarreal e Barcelona, foi jogada uma banana no campo, denotando uma suposta atitude racista. O lateral-direito brasileiro do time catalão, Daniel Alves, caminhou até lá, pegou a fruta e a comeu, gerando repercussão imediata nas redes sociais, inclusive do companheiro de time Neymar, que lançou, em conjunto com a Loducca, o movimento #somostodosmacacos, com a fotografia de pessoas com bananas nas mãos. Isso gerou polêmica e dividiu opiniões favoráveis ou não, como esta do ex-jogador Cafu, em entrevista, dada no mês de maio, ao canal ESPN.


Entre os cinco bronzes conquistados pelo Brasil em Cannes, um deles mostra a despedida de um dos carros mais tradicionais e usados do país: a Kombi. Utilizando-se de eficientes técnicas de storytelling, de valorização de memória e de humanização do objeto, a agência AlmapBBDO mostrou, durante o ano passado, os últimos desejos da Kombi antes de sua última fabricação, ocorrida em 20 de dezembro. Os usuários desse meio de transporte puderam mandar fotos, vídeos e textos sobre suas relações de amor com o carro para um hotsite específico, e as histórias mais incríveis foram relatadas num vídeo e homenageadas com a "herança" relacionada às situações vividas por cada uma dessas pessoas.


Já o Grand Prix, prêmio máximo da categoria, foi para a campanha da Creative Artists Agency para o jogo The ScareCrow, produzido pelo empresa americana de alimentos Chipotle Mexican Grill. Este vídeo alerta para a crueldade feita contra os animais, de modo, muitas vezes, velado e inconsciente, e é com essa campanha premiada que este post se encerra, com a certeza de que o Brasil foi bem sucedido em Cannes nesta categoria, mas com a certeza de que poderia ter ido bem melhor.

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Link para a entrevista de Manoel Marcondes Neto

Por Manoel Marcondes Neto

A entrevista concedida por Marcondes Neto, do RPitacos, a Marcia Peltier, no último dia 3 de junho, foi rica em informações sobre a nossa carreira.


Nela, o autor pôde detalhar seu mais recente livro, no qual apresenta os 4 Rs das Relações Públicas Plenas, um composto didático-compreensivo voltado, principalmente, a pequenos e médios empreendimentos, além de indivíduos que precisam de divulgação e gestão de imagem.


Confira: http://www.youtube.com/watch?v=jHHheQAcpIA.

terça-feira, 3 de junho de 2014

O que as Relações Públicas podem fazer por você? Uma vida em 7 estações (ou 30 minutos, hoje, no Marcia Peltier Entrevista -CNT/Gazeta - 23 horas).

Por Manoel Marcondes Neto

Margarida Kunsch disse certa vez, em sala de aula, que o saber é "artesania intelectual". Pois bem, esta artesania é trabalho de carreira, de vida inteira. É como a construção de uma reputação. É reconhecimento fruto de perseverança. Algo que vai muito além da imagem, ou da relevância que se atinge em determinado momento-flash da vida, ou mesmo dos relacionamentos - que vêm e vão. O conhecimento é um edifício de tijolos pequenos. Mais a argamassa dos encontros, nas organizações. Cada pessoa pode contribuir um pouco. Na academia, cada tese doutoral é um tijolo da construção. Departamentos, faculdades e universidades constituem a argamassa.

Em minha carreira, que agora chega a 29 anos na UERJ, os primeiros vôos foram curtos. Comecei como professor auxiliar, ainda no saudoso Instituto de Psicologia e Comunicação Social da UERJ, com 10 horas semanais (era preciso acomodar a nova atividade com a carreira no mercado) e, depois, com o mestrado (da ECO/UFRJ), cheguei a professor assistente. No ano 2000, conclui o doutorado (na ECA/USP) e tornei-me professor adjunto, com minha tese em marketing cultural. E o doutorado é - dizem muitos - só o começo. 

Nos primeiros anos, as incursões foram tímidas. Cursos de extensão na UERJ e palestras em Nova Iguaçu, Duque de Caxias, Petrópolis. Veio o primeiro livro, sobre a tese. Depois, alargou-se o circuito: Macaé, Juiz de Fora e São Paulo. Em 2006, a primeira entrevista para uma TV por assinatura. Em 2008, o segundo livro "Relações e Marketing: convergências entre Comunicação e Administração". E, de lá para cá, diversas oportunidades para falar à mídia, sempre em rádios e em emissoras fechadas de TV. 

Os convites se multiplicaram; Bauru, Salto, Campinas, Uberlândia, Porto Alegre. Em Passo Fundo, a segunda edição do livro "Marketing Cultural: das práticas à teoria" rendeu-me um prêmio, o Vasco Prado, na 12a. Jornada Nacional de Literatura. E em 2009 comecei nova etapa na carreira, agora na Faculdade de Administração e Finanças da UERJ. 

Em 2011, com o terceiro livro, em coautoria, sobre Economia da Cultura, veio a chance de falar à CBN, em rede nacional de rádio. Aí o leque se abriu mais: Belo Horizonte, Curitiba, Londrina e Goiânia. Em 2012, com o quarto "filhote", o site "RRPP.com.br" e seus 4 Rs das Relações Públicas Plenas, veio a promoção a professor associado e, consequentemente, viagens mais longas; a Salvador, Aracajú, Maceió, São Luís e Santa Cruz do Sul. 


E o livro "A transparência é a alma do negócio" - onde explico o mix dos "4 Rs" será objeto da entrevista de hoje a uma emissora aberta de TV, a Rede CNT-Gazeta, no programa "Marcia Peltier Entrevista". A jornalista foi a primeira colunista de cultura da Globo - fato que lembrei a ela durante a gravação havida na Casa de Arte e Cultura Julieta de Serpa, sob a direção de Marco de Cardoso. 

E a próxima parada está fora do país. É preciso explicar as Relações Públicas Plenas por lá, porque RP no exterior, é sinônimo de assessoria de imprensa, "media relations". No Brasil, o estatuto acadêmico abrangente da área, que completa 60 anos (em 1954 foi fundada a nossa ABRP - base-mestra do Sistema Conferp-Conrerp), é muito mais complexo. Para se ter uma ideia da amplitude da visão de RP "no modo brasileiro", assessoria de imprensa é apenas um tática no universo de oito estratégias e dezesseis táticas que se desdobram a partir dos 4 Rs originais de minha nova tese. E lá vou eu, "vender o nosso peixe".