quarta-feira, 30 de abril de 2014

RPrestigiando - Curso da Aberje discute o papel do audiovisual na comunicação das organizações

Por Maíra Masiero

Atendendo ao pedido de Kelly Feltrin, da Retoque Comunicação, divulgamos o release deste evento, e todos os dados disponibilizados são de responsabilidade de seus autores. Lembramos que este blog não possui nenhum vínculo de organização com o evento apresentado.

Com instrutores especialistas no tema, os participantes poderão contar com aulas expositivas e práticas

O audiovisual pode contribuir com a comunicação realizada atualmente pelas organizações, mas, para isso, é preciso entender sua linguagem, variáveis e aplicações. Assim, a Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje) vai promover, nos próximos dias 06 e 07 de maio, em São Paulo, o curso Como Potencializar a Comunicação com os Vídeos Corporativos.

Ministrado por Emiliana Pomarico, Marcos Rogatto e Rodrigo Cogo, o curso espera oferecer um norte aos participantes, sobre as características e objetivos dos vídeos corporativos, capacitando os profissionais na identificação da demanda, definição do roteiro, bem como na escolha da melhor linguagem e formato desta produção.

Serviço:

Curso “Como Potencializar a Comunicação com os Vídeos Corporativos”
Data: 06 e 07/05/2014
Hora: 9h às 18h
Local: Rua Amália de Noronha 151 – 6° andar – São Paulo/SP - Próximo à Estação Sumaré do Metrô
Mais informações em: http://ow.ly/wijFI

Sobre a Aberje

Criada em 1967, a Aberje é uma organização profissional e científica, sem fins lucrativos, que tem como principal propósito a discussão e promoção da comunicação organizacional. Seu âmbito de atuação está centrado na informação, na comunicação e no relacionamento. Os principais campos de trabalho são oadvocacy, a educação, a economia criativa, a gestão do conhecimento, a inteligência da comunicação, o networking e o reconhecimento.

Para mais informações, favor contatar:

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Comunicação em meio à morte - A despedida midiática de Luciano do Valle

Por Maíra Masiero

Lidar com uma situação de morte, seja de algum parente ou pessoa conhecida, é complicado para qualquer pessoa e em qualquer situação. Isso se agrava quando ações de comunicação precisam ser feitas (muitas vezes, de forma urgente) para homenagear as pessoas mais célebres que já não estão vivas, inserindo-as (ou retomando-as) na memória coletiva de um povo, como mostram Elizabeth Rondelli e Micael Herschmann, no artigo A mídia e a construção do biográfico: o sensacionalismo da morte em cena (2000, p. 204):

"Esse tipo de material mediático - obituários, artigos que resumem trajetórias de vida e obra, exibição televisiva de funerais, programas que rendem homenagens, etc. - apresenta-se como um objeto privilegiado para a discussão da fronteira e da articulação entre as memórias individuais e coletivas (nacionais) hoje. Tais narrativas sugerem um 'enquadramento da memória', a inserção de uma trajetória de vida particular na memória coletiva, e se oferecem como um recurso estratégico e, por vezes, didático, para se proceder à reconstrução de alguns momentos da história nacional e/ou coletiva que tenta arrebatar o público, sobretudo pelo impacto emocional causado pela morte de um personagem público definido, inserindo, desta forma, este público num certo momento da história."
No último final de semana, a locução esportiva perdeu uma de suas referências: Luciano do Valle, que faleceu no sábado enquanto estava se preparando para mais uma viagem, a fim de cobrir o jogo entre Atlético Mineiro e Corinthians, pela primeira rodada do Campeonato Brasileiro. E como homenagear, de uma forma sensível e justa, uma pessoa que se tornou ícone para o público, e que se despede no meio de um feriado prolongado que abrange a Páscoa e o dia de Tiradentes?

Muitas foram as iniciativas para tentar amenizar a tristeza dos amigos e admiradores e para explicitar a importância de Luciano para o esporte brasileiro como um todo, e o Grupo Bandeirantes conseguiu exprimir o sentimento de todos os colegas próximos por meio de um vídeo - mostrando partes importantes da trajetória do locutor - e de toda a cobertura do velório, ocorrido na Câmara Municipal de Campinas durante todo o dia 20 de abril.

Além de colocar uma faixa preta desde a tarde de sábado, em sinal de luto, os narradores das partidas do Brasileiro no domingo ficaram um minuto sem falar no começo dos jogos, e ainda resgataram um antigo slogan da emissora, idealizado por Luciano entre os anos de 1980 e 1990: "Bandeirantes, o canal do esporte".

Uma outra ação para homenagear o narrador que iria para a sua 11ª Copa do Mundo foi feita pelo Ituano Futebol Clube, último time a se sagrar campeão paulista pela voz de Luciano, em sua última partida no dia 13 de abril. A TV Ituano reprisou, no dia 20, a última transmissão dele, no mesmo horário do jogo na semana anterior, causando uma boa repercussão entre os seguidores da página do clube e de sua televisão no Facebook.

Já o programa SportsCenter, da ESPN Brasil, já reconhecido por suas chamadas diferenciadas e por noticiar os fatos com bom humor, utilizou-se da escalada para fazer um homenagem "vállida" ao narrador, colocando as suas narrações nos momentos marcantes do sábado esportivo no Brasil e no mundo.



Como se pode observar, um dos principais desafios da mídia é lidar com o falecimento de uma pessoa, sem recorrer a sensacionalismos baratos, mas mostrando o legado que ele(a) deixa para as próximas gerações e continuando o trabalho

segunda-feira, 14 de abril de 2014

RPrestigiando - Brazilian Communications Day debate o futuro e os desafios da comunicação corporativa em Nova Iorque

Por Maíra Masiero

Atendendo ao pedido de Kelly Feltrin, da Retoque Comunicação, divulgamos o release deste evento, e todos os dados disponibilizados são de responsabilidade de seus autores. Lembramos que este blog não possui nenhum vínculo de organização com o evento apresentado.

A 4ª edição do evento contará com a presença de grandes empresas comoMasterCard, Itaú Unibanco, BRF Foods e Bayer

O 4° Brazilian Corporate Communications Day em Nova Iorque, principal evento internacional da área de Comunicação Corporativa do Brasil, vai reunir diretores de grandes empresas, membros do governo, acadêmicos, agências e imprensa para debater o futuro e os desafios das estratégias de engajamento de públicos.

O evento será realizado no dia 16 de abril, no hotel Hudson NYC. O objetivo da iniciativa, que já passou pelos Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha, Argentina, Colombia, Peru, Portugal, Chile e Itália, é estimular a troca de experiências e práticas de sucesso de companhias brasileiras com os outros países.

O encontro contará com a apresentação dos executivos de comunicação de grandes empresas como: Embraer, Itaú Unibanco, MasterCard, Bayer e BRF Foods, tendo como patrocinadores a Petrobras, o Itaú Unibanco e a Vale, além de apoio da Bayer. Para saber mais sobre a iniciativa, visite: http://www.aberje.com.br/eventos/brday/ny/4/index.asp

Serviço:

4th Brazilian Corporate Communications Day New York
Data: 16 de Abril de 2014, das 08:00 às 12:00
Local: Hotel Hudson NYC
356 W 58th St, New York, EUA.
Informações: Ana Cláudia, por e-mail anaclaudia@aberje.com.br, ou pelo telefone (55 11) 99984-6541

Sobre a Aberje

Criada em 1967, a Aberje é uma organização profissional e científica, sem fins lucrativos, que tem como principal propósito a discussão e promoção da comunicação organizacional. Seu âmbito de atuação está centrado na informação, na comunicação e no relacionamento. Os principais campos de trabalho são oadvocacy, a educação, a economia criativa, a gestão do conhecimento, a inteligência da comunicação, o networking e o reconhecimento.

Para mais informações, favor contatar:


terça-feira, 8 de abril de 2014

RPrestigiando - Aberje promove curso sobre como analisar e mensurar os resultados nas mídias sociais

Por Maíra Masiero

Atendendo ao pedido de Kelly Feltrin, da Retoque Comunicação, divulgamos o release deste evento, e todos os dados disponibilizados são de responsabilidade de seus autores. Lembramos que este blog não possui nenhum vínculo de organização com o evento apresentado.

Marcelo Coutinho, professor da FGV e diretor de Inteligência de Mercado para América Latina e EUA do portal Terra, vai apresentar estratégias e cases de sucesso

De acordo com o The Wall Street Journal, o Brasil é a “capital universal da Mídia Social”. Por esse motivo, empresas de todos os tamanhos e segmentos estão em busca de desenvolver um capital social que facilite a interação com os formadores de opinião e avalie os impactos das ações desenvolvidas.
Essa é a temática do curso “Análise e Mensuração de Redes Sociais Digitais: de espectadores a formadores de opinião”, que a Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje) vai realizar no próximo dia 9 de abril, em São Paulo.

O curso será ministrado por Marcelo Coutinho, diretor de Inteligência de Mercado para América Latina e EUA do portal Terra e professor de Estratégia e Comunicação na Fundação Getúlio Vargas (FGV). O especialista vai oferecer aos participantes ferramentas para avaliar as interações, principais métricas utilizadas e cases de sucesso.

Serviço:

Curso “Análise e Mensuração de Redes Sociais Digitais: de espectadores a formadores de opinião”
Data: 09/04/2014
Hora: 9h às 18h
Local: Rua Amália de Noronha 151 – 6° andar – São Paulo/SP - Próximo à Estação Sumaré do Metrô
Mais informações em: http://ow.ly/vvReV

Sobre a Aberje

Criada em 1967, a Aberje é uma organização profissional e científica, sem fins lucrativos, que tem como principal propósito a discussão e promoção da comunicação organizacional. Seu âmbito de atuação está centrado na informação, na comunicação e no relacionamento. Os principais campos de trabalho são oadvocacy, a educação, a economia criativa, a gestão do conhecimento, a inteligência da comunicação, o networking e o reconhecimento.

Para mais informações, favor contatar:

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Divulgação da campanha OCI de mobilização de recursos

Por Manoel Marcondes Neto

O RPitacos aprova esta iniciativa e deseja contribuir para que a comunicação institucional possa ser continuamente aperfeiçoada e para que os profissionais de Relações Públicas tenham subsídios para implantá-la e melhorá-la nos seus mais diversos campos de atuação.

Observatório da Comunicação Institucional - OCI

O que é o OCI?


O Observatório da Comunicação Institucional é uma iniciativa de quatro profissionais e estudiosos de Relações Públicas do Rio de Janeiro interessados em refletir, debater e difundir melhores práticas sobre postura, comportamentos e ações de comunicação institucional - de empresas, entes governamentais e da sociedade civil.

O OCI é uma sociedade educativa sem fins econômicos e seu meio de atuação principal é um Portal na internet (www.observatoriodacomunicacao.com.br) alimentado permanentemente com Agenda, Análises, Clipping, Colunas e Notas Críticas – com vistas a, principalmente, ser ferramenta auxiliar de professores em sala de aula e um instrumento de educação continuada para executivos de comunicação.

Objetivos

O objetivo do OCI é gerar mais consciência acerca do papel social exercido pelas organizações a partir de suas ações comunicativas, alertando para as armadilhas, observáveis ou implícitas, contidas nessa comunicação, sejam elas administrativas, institucionais, internas ou mercadológicas. Um outro objetivo é criar novos paradigmas de relacionamento para organizações a partir de uma visão de “plena” de Relações Públicas sobre como construir e manter relações institucionais, uma reputação, e dirimir conflitos.

Fundação e primeiro ano de atividades

Criado no Rio de Janeiro em 01/02/2013, o OCI, após um período inicial de consolidação, passa a buscar associados, apoiadores e patrocinadores, de modo que a iniciativa torne-se autossustentável. Além da manutenção do Portal e de sua equipe de pesquisadores, o OCI marcará 2014 com o lançamento de um livro comemorativo dos 100 anos de Relações Públicas no Brasil – completados este ano. O livro foi aprovado como projeto incentivado pelo Ministério da Cultura (artigo 18) e encontra-se também em fase de mobilização de recursos. Será lançado em 2 de dezembro próximo, no Dia Nacional de Relações Públicas.

Quem são os fundadores do OCI?

Marcelo Ficher, Marcondes Neto, Lúcia Duarte e Pollyana Escalante. O dia-a-dia do OCI está a cargo de Marcelo Ficher, 98864-1883 (marceloficher30@gmail.com) e Marcondes Neto, 99221-9258 (marcondesneto@yahoo.com). observatoriodacomunicacao@gmail.com

terça-feira, 1 de abril de 2014

O cinquentenário dos anos de chumbo - Comunicação e ditadura militar no Brasil

Por Maíra Masiero

Há 50 anos, a população brasileira se via às voltas de um momento que iria mudar a história do país para sempre: o início do regime militar institucionalizado no Brasil que, por mais de duas décadas, trouxe o "milagre econômico", ocasionou a morte e o desaparecimento de muitos opositores, além de promover a censura e o cerceamento da liberdade de expressão nas mais diversas plataformas existentes na época.

Com isso, pode-se pensar que o exercício da comunicação neste período histórico foi completamente abolido, o que não é verdade. Tanto pelo lado opressor quanto pelo oprimido, as estratégias de comunicação foram usadas, na medida do possível, para propagar seus interesses e defender seus pontos de vista acerca do regime militar.

Do lado governamental, uma das principais medidas tomadas (e que ainda acarretam num posicionamento negativo acerca das Relações Públicas) foi a criação da Assessoria Especial de Relações Públicas (AERP) em 1968, pelo então presidente Costa e Silva, que se utilizava de propagandas efusivas e persuasivas para convencer a população dos "benefícios" da ditadura, conforme mostram Alana Sdroievski Gonçalves, Barbara Terra Parra de Almeida e Jéssica Danielle Lazzarom de Oliveira, no artigo A Comunicação Institucional do Governo Militar: A Assessoria Especial de Relações Públicas e a Revista Manchete (2011, p. 4):

"A criação da AERP propunha estabelecer um canal de comunicação entre o governo e a sociedade, pois acreditava-se que a população que a população estava mal informada a respeito das ações do regime militar. Além disso, esse canal de comunicação foi criado para desconstruir a imagem negativa que a opinião pública detinha do governo e expor o trabalho dos militares pós-golpe de 64. Conforme Margarida Kunsch, “(...) ela [AERP] funcionou como uma verdadeira agência de propaganda política, para ‘vender’ o regime autoritário de forma massiva, disfarçando a censura mais violenta que este país já teve” (KUNSCH, 1997, p. 26). 
Durante o governo de Médici a AERP foi chefiada por Octávio Costa e difundiu uma série de propagandas institucionais a respeito do resultado das ações do governo militar no Brasil, como o milagre econômico."

Foram várias as propagandas utilizadas pelo Governo para tentar mostrar uma imagem positiva do Brasil neste período tumultuado, como a famosa frase "Brasil, ame-o ou deixe-o", mais utilizada nos tempos mais ásperos do regime e mais "promissores" da economia. Outra propaganda televisiva da época tem, como slogan, "O Brasil é feito por nós", em comemoração ao Dia da Pátria.



Da outra esfera política, a oposição ao regime mostrou sua força, mesmo em meio à censura e aos riscos de prisão e de exílio. Músicas, peças teatrais, filmes, jornais alternativos e outros instrumentos tentaram expressar suas opiniões e seus descontentamentos, enquanto outros gêneros musicais e televisivos ficavam afastados do olhar da censura, ao menos prioritariamente, como o movimento da Jovem Guarda, grupos nacionais de rock, música sertaneja e alguns programas humorísticos e novelas da época. O vídeo a seguir mostra algumas músicas que, nas entrelinhas, retrataram as dificuldades da sociedade e daqueles que lutavam diretamente contra a censura.



Vale ressaltar que, no período da ditadura, houve vários fatos relevantes para a atividade de Relações Públicas, como a instituição do primeiro curso da área, em 1967, na Escola de Comunicação e Artes da USP (Universidade de São Paulo), e vários decretos que auxiliaram esse campo profissional a ser reconhecido e oficializado.

Porém, há quem relacione negativamente, até hoje, o profissional de Relações Públicas com a execução do regime ditatorial, por causa, provavelmente, de ser o único elo oficial de informações entre o Governo e a população nos anos em que a censura foi mais agressiva, e de auxiliar na manutenção da imagem dos governantes e das estratégias políticas e econômicas junto ao povo.

E é por essa razão que os relações-públicas precisam esclarecer a sociedade de que o seu papel vai muito além do que os "anos de chumbo" expressaram à opinião pública, e que os comunicólogos também lutam pela liberdade e por uma política democrática, com liberdade de expressão e livre de todas as torturas e exílios.