sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

O futuro já começou - Feliz 2012 a todos, com muita boa comunicação!

Neste último post do ano, o RPitacos quer agradecer a todas as pessoas que visitaram este blog, comentaram as matérias e repercutiram este conteúdo. Como em todo post institucional que é publicado aqui, nada melhor do que relembrar a história do RPitacos e de como ele RePensa o mundo há mais de um ano e meio.

O blog RPitacos surgiu em 04 de junho de 2010 (portanto, há um ano e - quase - sete meses) como um projeto de exercício de leitura, de escrita e, principalmente, do descondicionamento do olhar. Mas o trabalho foi muito mais além do planejado: elogios e críticas começaram a surgir, assim como muitos amigos contribuíram para que o RPitacos crescesse a cada novo post.

Em 2011, tive a alegria de receber um prêmio que eu, pessoalmente falando agora, nunca imaginaria receber: subir um patamar no Prêmio RP do Brasil, na Categoria Estudantil. Na sexta edição do prêmio, ficar com a Menção Honrosa (3º lugar) é motivo de emoção, de humildade, de responsabilidade para com os leitores e amigos e, sobretudo, de se orgulhar pela escolha de ser uma relações-públicas.

Por falar em orgulho da profissão, o RPitacos ainda promoveu, mais uma vez, uma ação para declarar a paixão dos profissionais pelas Relações Públicas, como a #ILoveRP, nas proximidades do Dia Nacional das Relações Públicas, celebrado em 02 de dezembro. Por meio de uma pesquisa de opinião, foram descobertas as palavras mais fortes relacionadas à profissão, o que rendeu um vídeo comemorativo a essa data.

Por fim, na última semana de 2011, pelo segundo ano consecutivo, uma lista promovida pelo Portal RP-Bahia, em parceria com o blog RP Manaus, mostra o RPitacos como um dos 39 blogs de estudantes e profissionais de Relações Públicas que merecem ser seguidos no próximo ano. Mais uma vez, é a confiança dos profissionais e estudantes da área neste humilde blog, que possui a função de dar seus pitacos nos assuntos do dia-a-dia, sob o olhar da Comunicação.

Enfim, nestes últimos acordes de 2011, só se pode desejar que 2012 seja um ano maravilhoso, com muitas alegrias e realizações e que possamos RePensar o mundo sempre juntos, pois essa é a essência deste blog. Mais uma vez, o desejo é que a comunicação possa ser vista, cada dia mais, não como um acessório frágil e reciclável, mas sim como uma ferramenta importantíssima para as organizações e para os seres humanos de maneira geral, em todos os retalhos que formam o tecido da vida. Muitas novidades virão, mas com os pitacos de sempre! E, no aniversário de 2 anos do blog, surpresas virão!

Para encerrar este último post do ano, uma vinheta de fim de ano da Rede Globo de 2009-2010, que ficou conhecida pelas mudanças na letra, no ritmo (passando para algumas batidas mais modernas e tribais) e por uma maior dinamicidade nas cenas. Porém, as mudanças não agradaram tanto os telespectadores (vide os comentários que ficam abaixo do vídeo no Youtube) e a música voltou ao habitual ritmo já no reveillon seguinte. Feliz 2012 a todos!

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Sensacionalismo x conscientização - Campanhas de trânsito ao redor do mundo

Todo o mundo vive, nestes últimos dias, em clima de festa e de feriados (acompanhados ou não de férias ou recesso de trabalho). Mas, infelizmente, nesta época também se ouve falar muito em acidentes de trânsito, que matam centenas de pessoas a cada ano. O Ministério da Justiça e dos Transportes, neste período do ano e na chamada Semana Nacional do Trânsito, leva à mídia comerciais para prevenir a ocorrência de acidentes. A seguir, um exemplo da campanha de 2011.



Uma das críticas feitas às campanhas de trânsito brasileiras, inclusive até explícita num comentário feito ao vídeo anterior, é da necessidade se mostrar a realidade, sem medo das indústrias de bebidas alcoólicas, e de levar as pessoas a refletir sobre suas ações. Para algumas pessoas, portanto, a sutileza (choque implícito) e o fator apenas sugestivo das campanhas brasileiras não são suficientes para conduzir o motorista a uma reflexão e ao choque, como acontece em outros países.

"Alguns especialistas defendem a idéia de que esse é o tipo de campanha que funcionaria no
Brasil e outros que defendem a não utilização desse tipo de campanha, por não surtir efeito. O
fato é que ainda não existem estudos que comprovem essas afirmações, ou se existem, ainda são escassos." (LIMA, R. T. Classificação de Campanhas Educativas de Trânsito. 2009, p. 48).

A edição de número 2248 da Revista Veja (21 de dezembro de 2011) mostrou uma reportagem intitulada Uma campanha exemplar (págs. 90-94), que mostrou a maneira pela qual países, como Austrália e País de Gales, reduziram expressivamente o número de mortes no trânsito, utilizando-se de propagandas que explicitam os riscos de se dirigir, por exemplo, depois de ingerir uma taça de vinho ou de se acelerar um pouco mais para chegar a tempo num compromisso.

Uma característica destas campanhas, produzidas pela TAC (Transport Accident Comission - Comissão de Acidentes no Transporte) é polarizar, de forma súbita, os momentos: de uma confraternização ao acidente e ao desespero dos familiares e amigos com o ocorrido, são apenas poucos segundos de edição. Além disso, há a expectativa de uma identificação do público com os protagonistas, pois as histórias envolvem pessoas comuns, não estereotipadas como loucas ou descontroladas.

Houve resultados? Segundo a matéria, em 21 anos, o número de mortos nas ruas australianas caiu 52%, considerando também o aumento da circulação de automóveis no país. Além disso, muitas propagandas foram exportadas para a Irlanda, África do Sul, Nova Zelândia e Vietnã. O blog tentou selecionar a campanha "menos explícita" para compartilhar aqui, porém, numa rápida pesquisa pelo Youtube, pode-se ver vários vídeos com um conteúdo mais pesado e mais "chocante".



A grande questão que fica, mostradas as duas formas de campanha, é: retratar a realidade e as dores das pessoas de maneira explícita, a fim de não provocar mais acidentes, é sensacionalismo ou leva a uma conscientização? No Brasil, estas propagandas mais radicais fariam sucesso, ou seja, diminuiriam de fato os números da violência no trânsito? Qual seria a estratégia de comunicação ideal para que o objetivo seja atingido, partindo do estudo de cada público-alvo? Fica a reflexão para este final de ano.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

O mais interno da comunicação - Quando o público a ser informado é o próprio cliente...

Muitas vezes, há o desejo de comunicar uma ideia ou uma iniciativa aos quatro cantos do mundo, através de todas as mídias sociais possíveis, para atingir a todos os públicos. Porém, no caso de agências e/ou assessorias tercerizadas, ou ainda ao longo dos vários departamentos de uma empresa, pode haver o risco de o próprio cliente - seja pessoa física ou jurídica - não ser informado de seu produto ou serviço, resultando na falta de comunicação, como mostram Larissa Mahall Marinho de Sousa e Luiza Elayne Azevedo no artigo O Uso de Mídias Sociais nas Empresas: Adequação para Cultura, Identidade e Públicos, apresentado no Congresso de Ciências da Comunicação na Região Norte, de 27 a 29 de maio de 2010 (2010, p. 9):

"(...) é válido afirmar que uma empresa que não tem a cultura de se comunicar internamente, possivelmente, terá dificuldades na comunicação no ciberespaço mesmo que se contrate o melhor profissional da área que usará o melhor twitter, por exemplo, este será apenas um twitter, pois se nem a alta direção da empresa acessa esse endereço, como ela acompanhará a receptividade do seu produto ou serviço perante seus clientes. (...)"

Um exemplo interessante de como não realizar a comunicação com o próprio cliente aconteceu no dia 17 de dezembro de 2011, durante a apresentação do cantor Leonardo no programa TV Xuxa, da Rede Globo. Ao longo de sua participação, o cantor não sabia falar sobre os seus contatos na Internet, como o seu próprio site. A parte do vídeo exibido a seguir, que é importante para esta análise, está a partir do tempo 1' 40''.



Vendo esta situação constrangedora, de um artista não saber o seu próprio site, somente com a ajuda dos músicos que o acompanham, o que se pode fazer para evitá-la? Em primeiro lugar, é necessário que se tenha uma sintonia entre o que o cliente e a assessoria/empresa tercerizada sabem, e isto se consegue às custas de um demorado e eficiente planejamento de ambas as partes.

No caso de departamentos de uma mesma empresa, o grande desafio é ser eficiente na comunicação interna, harmonizando conflitos e garantindo a recepção das informações por todos. O profissional de Relações é importante para que este trabalho seja facilitado, por meio de iniciativas que trazem sinergia e unidade ao ambiente de trabalho, além de repassar as informações a todas as pessoas, evitando desencontros e esquecimentos como o do cantor Leonardo.

P.S.: O RPitacos deseja a todos um Feliz Natal, com muita saúde, alegria e paz! Para quem quiser entrar no clima desta data tão especial, em 2010, o blog fez uma série de postagens sobre o Natal, mostrando vários aspectos que envolvem este período do ano: as ações mercadológicas, a solidariedade, a divulgação da religiosidade e o foco emocional. Boas festas a todos e até semana que vem!

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

A educação que começa do berço - Práticas de comunicação em volta da sustentabilidade infantil

Ultimamente, a sustentabilidade é um dos temas mais discutidos e mais visados pela sociedade, seja pela proibição do uso de sacolas plásticas em supermercados, ou por outras questões mais polêmicas, como a construção da hidrelétrica de Belo Monte. Enfim, é frequente observar, nas mídias, os conceitos de sustentabilidade e como eles podem ser aplicados na vida cotidiana das pessoas.

Porém, esse contexto de sustentabilidade pode ser incorporado a outros públicos específicos, como às crianças. Há um dito popular que expressa que "a educação vem de berço", ou seja, os valores que as pessoas adquirem durante a infância, geralmente, acompanham-nas por toda a vida. Por que, então, não associar esta ideia a um valor tão presente nestas últimas décadas, que é a sustentabilidade, em seus mais variados tipos - ambiental, social, dentre outros?
Há várias maneiras de inserir conceitos de sustentabilidade de forma lúdica e simples para o público infantil. Um exemplo é o Esquadrão Verde Tang, que possui o objetivo de conscientizar as crianças, especialmente as de 8 a 13 anos, sobre a reciclagem. O conteúdo - vídeos, missões, atividades e jogos - é gratuito, porém é necessária uma autorização do responsável para que a criança possa participar e acumular pontos de várias formas, como reciclando embalagens da marca. Até o momento de fechamento deste post, mais de 1 milhão e meio de embalagens foram reciclados.

A iniciativa da marca de sucos ainda trouxe ao Brasil um recorde mundial, oficializado pelo Guinness Book em setembro de 2011: o de maior escultura feita de material reciclado do mundo, no caso, o robô Tangobô, com mais de 15 metros de altura. Para que este recorde fosse possível, foi feita uma mobilização on-line entre Tang e os consumidores, com foco justamente no público infantil, e o robô foi apresentado num evento público no dia 10 de setembro, com as presenças dos apresentadores Yudi, Priscila e Gugu Liberato.

O interessante é que, num dos comentários feitos sobre este vídeo institucional, um usuário comentou sobre uma provável propaganda enganosa por parte da empresa, já que, no final do comercial, foram soltados balões de borracha que cairiam no solo posteriormente. O perfil oficial do esquadrão, que postou o vídeo, conseguiu conter esta possível crise com a seguinte resposta: "os balões utilizados no evento são 100% biodegradáveis. Dentro de cada um deles havia sementes de girassol e quando caiam no solo semeavam novas flores no Parque do Carmo."

Foi uma grande prova de que a sustentabilidade pode, sim, ser ensinada às crianças de maneira a incentivar o engajamento e o trabalho em equipe, e isto é refletido na música-tema deste vídeo, que é uma adaptação do sucesso da banda Survivor, "Eye of the Tiger", mais conhecido entre os brasileiros por ser tema do filme "Rocky, o lutador" e das lutas de boxe internacional exibidas pela Rede Globo.



Como um outro poeta já dizia, "hoje é a semente do amanhã". A importância, portanto, de ações comunicacionais para incentivar as crianças a terem ações sustentáveis pode ser a semente para uma geração mais consciente da situação crítica em que se encontra a natureza. Logicamente, a parte comercial e a grande divulgação da marca também são computados nestas estratégias, que contribuem para que a empresa possa ser, de certa maneira, bem vista pela sociedade.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

15 minutos de "anonimato" - Mutação de celebridades em pessoas comuns na publicidade

Muitas pessoas querem ter os seus "15 minutos de fama", das mais diversas formas, seja com um vídeo engraçado na Internet, seja mostrando um talento artístico num programa de calouros ou promovendo ideias e personagens nas mídias sociais. Um dos grandes riscos desta busca pelo reconhecimento, segundo Heloisa Prates Pereira e Lígia Isis Pinto Bernar no texto
A superexposição de si como tendência no ciberespaço (2011, p. 03), é a falha que existe nas fronteiras entre o ambiente público e o privado:

"Com a web surgiram novas formas de interação pessoal instantânea, que hoje pode acontecer em ambientes presenciais ou ciberespaciais. Assim como as fronteiras entre público e privado são hoje indefiníveis, também não há separação entre as interações presenciais e virtuais: ambas são experiências que referenciam a vida social e cultural dos indivíduos.
Tais indivíduos podem ser vistos como inquietos e ansiosos, pressionados para saber e compartilhar as novidades antes de todos (...)"

Porém, o outro lado desta moeda também está se manifestando, pelo menos no cenário da publicidade: pessoas famosas são mostradas, mesmo que alegoricamente, como pessoas comuns com profissões não-artísticas, para oferecer aos receptores uma mensagem específica. É o caso da nova vinheta de fim de ano da Rede Globo, em que alguns artistas da emissora são vistos num cenário de festa de Ano Novo, porém desempenhando funções completamente diferentes da vida real, caso do taxista Luciano Huck, do sorveteiro Serginho Groisman, da cozinheira Ana Maria Braga e do carteiro William Bonner, dentre outros artistas.

Após esta breve cena, todos os artistas se reúnem e cantam, juntamente com Roberto Carlos, a tradicional música de fim de ano da emissora. Este comercial tenta mostrar ao receptor uma maior proximidade das celebridades ao cotidiano dos telespectadores ou, como se diz popularmente, para convencer os receptores de que os artistas são "gente como a gente".


Um outro exemplo da utilização de pessoas famosas como simples anônimos, porém, com a finalidade de serem descobertos no decorrer da ação, aconteceu com o jogador santista Neymar. Ele atuou como taxista para divulgar o programa de relacionamento Sócio Rei, exclusivo do Santos Futebol Clube, que permite vários benefícios (viagem com o time, produtos exclusivos do Santos, chat com os jogadores, jogar bola com os amigos na Vila Belmiro) com o acúmulo de pontos em compras de produtos e em idas aos jogos com mando do Santos.

O mote da publicidade é que o Sócio Rei, que será lançado oficialmente em 2012 em comemoração ao centenário do time, pode proporcionar experiências únicas ao torcedor, como, por exemplo, ele pedir um táxi que tem, como motorista, o badalado atacante da Vila Belmiro.


Esta situação é análoga ao quadro Vou de Táxi, inserido no programa Caldeirão do Huck, em que o apresentador dirige um táxi em várias cidades do Brasil e do mundo, encontrando histórias divertidas, interessantes e dramáticas. A diferença deste para o táxi de Neymar é que o último possui apenas 30 segundos de exibição, e tem o seu foco mais voltado à surpresa do passageiro em encontrar o jogador na direção do veículo.

Enfim, transformar, nem que seja por alguns minutos, celebridades em pessoas mais acessíveis ao público em geral pode ser uma boa estratégia para as empresas envolvidas, desde que se pense em que contextos inserir as pessoas famosas para que estas não se prejudiquem na sua imagem.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Quando o jornal é protagonista da notícia - Infotenimento e as despedidas de bancada

Com a prática do infotenimento, já várias vezes discutido e exemplificado neste blog, se torna frequente nos noticiários, pois incorpora um tom mais leve e menos "engessado" ao jornalismo e, em doses equilibradas, se constitui numa grande ferramenta para o melhor entendimento de uma matéria ou para dar uma maior emoção a um fato justificado. Sean Hagen mostra no artigo A emoção como agente da cognição jornalística (2008, p. 7), apresentado no VI Encontro Nacional de Pesquisadores em Jornalismo, algumas das características que exprimem a emoção no jornalismo, principalmente o televisivo: 

"A imagem do apresentador de telejornal, frente ao complexo mundo que se instaura instantaneamente na tela da TV, atua como um vetor emocional de cognição. É pelos olhos, voz, expressão do rosto, corpo e pela roupa que muitos sentidos não lineares do saber se instauram. (...) O apresentador funciona como um reforço emocional às noticias, sinalizando quais são mais importantes e como reagir frente a elas. Assim, um olhar terno, um sorriso espontâneo, um rosto credível remetem o público a uma biblioteca pessoal de situações e emoções que podem reafirmar a crença no outro.".

E quando a emoção no jornalismo não se deve a uma notícia em específico, mas à despedida de um âncora da bancada depois de muitos anos e "boas noites" (ou "bons dias")? Será que é possível, ou necessário, dedicar um bloco de um programa telejornalístico para realizar alguma homenagem de despedida, em substituição a outras matérias?

Foi o que ocorreu na última segunda-feira, dia 05 de dezembro, durante a exibição do Jornal Nacional (Rede Globo), em que Fátima Bernardes, após 14 anos dividindo a bancada com o marido William Bonner, passou o posto para a sucessora Patrícia Poeta, antes apresentadora do Fantástico. No dia 1º, o noticiário já havia cedido aproximadamente quatro minutos para que os âncoras, e uma matéria previamente gravada, comentassem sobre as novidades da grade da emissora, já que Fátima assumirá um projeto próprio nos próximos anos, e que cobrirá a parte das manhãs da programação da Rede Globo.

Já quatro dias depois, um bloco inteiro do jornal foi dedicado a esta transição, com Patrícia Poeta sendo entrevistada por Bonner com um tom de informalidade e com a exibição de duas matérias, que mostraram acontecimentos marcantes das carreiras de Fátima e Patrícia.


Pode-se dizer, mesmo com a excessiva quantidade de tempo dedicado a essa despedida, que o uso do infotenimento não foi tão prejudicial ao objetivo do jornal, pois não houve emoção excessiva (apenas na entrevista coletiva, numa matéria exterior ao estúdio do jornal), ao contrário do que aconteceu na despedida de Rachel Sheherazade do Tambaú Notícias, antes de assumir a apresentação do SBT Brasil devido à repercussão de um comentário da apresentadora sobre o Carnaval, que também foi discutido no RPitacos.

Com um ar mais emotivo, com direito a um mini "Arquivo Confidencial" sobre a vida da profissional e a uma invasão ao estúdio da equipe do telejornal, o vídeo com a mesma duração do da despedida da Fátima teve maiores críticas, como a do blog Te Dou um Dado? Enfim, com o vídeo a seguir, pode-se ver uma grande diferença entre a despedida de Fátima e a de Rachel.


E então, com estes casos, é possível estabelecer um limite de até que ponto vale utilizar a emoção no jornalismo, ainda mais em assuntos da própria emissora que atingem os âncoras do jornal?


sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Dia Nacional das Relações Públicas - Uma palavra, uma profissão, um reconhecimento

Dia 2 de dezembro. Para muitas pessoas, mais uma data no calendário, mais um dia como qualquer outro, com seus compromissos e desafios, com suas alegrias, aventuras e esperanças (ainda mais quando coincide com uma sexta, no caso de 2011). Mas, para os profissionais e estudantes de Relações Públicas (e também para aqueles que, mesmo sem ser da área, valorizam esta profissão), este dia tem um significado a mais.

O Dia Nacional das Relações Públicas foi instituído em 14 de junho de 1984, através da Lei nº 7.197, e o dia 2 de dezembro foi escolhido para homenagear a data de nascimento de Eduardo Pinheiro Lobo, patrono da profissão e responsável por instituir o primeiro departamento de Relações Públicas do Brasil, em 1914. De lá para cá, muitos fatos aconteceram, muitos estereótipos (positivos e negativos) surgiram, muitas conquistas, planos, comemorações, iniciativas...

E como nós, amantes desta profissão, podemos dar um significado ainda maior para esta data?

Pode-se pensar em várias respostas que se interrelacionam. O 2 de Dezembro significa questionar. Afinal de contas, o que é ser um relações-públicas? Como entender esta profissão em poucas palavras? Este foi o grande objetivo da pesquisa de opinião aplicada pelo RPitacos no mês de novembro, e o resultado... bom, o final deste post mostrará...

O 2 de Dezembro significa também refletir. Refletir sobre como o RP pode se comportar e agir nos próximos anos, em quais aspectos esse profissional poderia modificar a sociedade em que vive, pensar em novos mercados e no que o relações-públicas pode auxiliar nestes novos nichos.


E - por quê não? - o dia 2 de Dezembro significa comemorar, sim: mostrar a importância da profissão às pessoas, principalmente as mais próximas, e poder falar que tem orgulho de ser profissional de Relações Públicas, não desemerecendo as outras profissões, mas simplesmente valorizando a sua escolha, feita num certo dia em que cada um escolheu seguir esta profissão,  sejapelo vestibular ou por outras circunstâncias, por uma "paixão à primeira vista" ou mesmo "caindo de para-quedas" para se apaixonar posteriormente.

Enfim, o dia é para agrupar todos estes significados e é para ser lembrado sempre. Agora, um vídeo feito especialmente por este blog para comemorar o dia 2 de dezembro e para mostrar o que é ser um relações-públicas: