segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Gestão de ações nas mídias sociais - Fim da eleição = fim de interação?

Este post é escrito na manhã seguinte do encerramento das Eleições 2010 em todo o Brasil. Como já sabe, muitos candidatos conseguiram se eleger para os cargos almejados, enquanto outros acabaram perdendo nas urnas eletrônicas e seguirão outros caminhos, como atuar em secretarias nos seus Estados/municípios, esperar os próximos 2 ou 4 anos para tentarem concorrer a mais uma eleição ou desistirem da vida política, militando em outras áreas profissionais.

Figura retirada do site Midia Social Post
O grande marco que este período eleitoral trouxe ao cenário político foi a utilização com maior abrangência das redes e mídias sociais para que as equipes de comunicação dos candidatos pudessem compartilhar suas ideias, planos, projetos e até mesmo ataques aos concorrentes de maneira quase que instantânea. Além disso, os próprios candidatos abriram contas em vários sites, como Orkut, Youtube, Facebook, Flickr, Twitter, Formspring, entre outros.


Mas uma pergunta se faz pertinente, agora que as urnas já foram apuradas e os vencedores, já conhecidos: como é que ficarão a partir de hoje
estes perfis, abertos, na maioria dos casos, com o objetivo de motivar e conquistar eleitores para aderirem aos seus projetos e ideias? Será que esta comunicação direta com os cidadãos (agora não mais possíveis eleitores de sua coligação) irá continuar ou será apenas uma rotina de véspera de eleições?

É necessário, então, entender que as ações que são feitas nas mídias sociais e midiáticas, tanto por políticos, artistas, empresas e outros, precisam ser contínuas, não abandonadas no dia após o pleito. Assim como uma empresa precisa mostrar suas vantagens, seus diferenciais todos os dias (e não apenas em períodos de promoções), os políticos, principalmente os eleitos, possuem a necessidade de mostrar suas atitudes e ideias em várias situações.

Citado por Gabriela Bittencourt no artigo Web 2.0 amplia meios de fazer marketing político, David Reck, diretor da Enken Comunicação Digital, afirma que “O candidato que apresenta sua plataforma política de forma assertiva e consistente em diversos meios interativos estabelece um perfil de líder moderno, efetivo e com espírito colaborativo. E sai na frente na lembrança de seus eleitores [e, depois da eleição, dos cidadãos em geral] com estes valores.”. (notas nossas).

Portanto, como já foi dito num outro pitaco aqui mesmo deste blog, não se deve admitir políticos que somente aparecem para mostrar suas ideias, seus ideais e projetos "de quatro em quatro anos", não só nos veículos tradicionais de mídia, mas também no cenário da Internet. Com a ajuda de profissionais qualificados, entre eles o de Relações Públicas, é possível manter uma imagem coesa e uma proximidade entre políticos e cidadãos por todo um mandato, por toda uma carreira nesta função.

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