Ontem numa conversa com a @marciaceschini, uma amiga do Twitter, falávamos sobre a proximidade da minha cidade (Bocaina) com a dela (Araraquara), e do fato da minha cidade ser minúscula (só 10 mil habitantes) e de quase todos conhecerem, mesmo sem querer, a vida, a família e a história de quase todos.
E o que isso tem a ver com comunicação? TUDO! Antigamente, para se comunicar acerca de um assunto, demorava-se dias indo pessoalmente ao local (dependendo da distância) ou se utilizando do telégrafo ou telegrama; horas, quando, por exemplo, passava o jornal na televisão ou o próprio meio impresso chegava até as casas ou era vendido nas bancas especializadas. Para se fazer uma análise detalhada de um certo assunto, esperava-se uma semana (no caso das revistas brasileiras Veja e Istoé, por exemplo) para que isso acontecesse.
Agora, com a consolidação e a democratização do acesso ao computador e à Internet, juntamente com a explosão de mídias e redes sociais, as informações são passadas em tempo real. Mais do que isso: as repercussões e as consequências de uma informação passada são também em tempo real! E, nesta afirmação, está aquilo que se vê no título deste post: o mundo virou cidade pequena!
Para se conhecer uma pessoa, ou para perceber quais são as suas ideias, os seus valores (a construção de uma suposta identidade), muitos olham as comunidades adicionadas no Orkut, as pessoas que o indivíduo segue no Twitter e o que ele posta por lá (não estou, de forma alguma, reprimindo a comunicação interpessoal - tu a tu -, a mais eficiente na minha visão!). E o que se escreve nestas redes, o que se fala na televisão ou rádio, não tem volta, mesmo que se apage depois de um tempo.
Um caso bem recente foi uma pergunta feita pela apresentadora Ana Maria Braga a respeito do porquê o técnico da África do Sul, o também brasileiro Carlos Alberto Parreira, não convocar jogadores brasileiros. Não adiantava mais corrigir; os twitteiros já colocaram a cena entre os tópicos mais comentados da Internet. É como se uma fofoca sobre um vizinho, por exemplo, fosse se propagando por um cidadezinha e, logo, todos estariam sabendo e comentando.
Por isso a importância de se ter um profissional de Relações Públicas no monitoramento, não só das redes e mídias sociais, mas também da maior ferramenta de comunicação já vista no mundo: o próprio ser humano.
É isso mesmo Maíra,
ResponderExcluirComunicação sem fronteiras e conexão total das pessoas. Coisas que só a junção da comununicação com a tecnologia permite.
Este universo 2.0 é muito amplo.
Abraços
Isso mesmo Marcia,
ResponderExcluiré pôr em prática o slogan da rede de telefonia TIM: "Viver sem fronteiras"!
Abraços!