Segundo o Dicionário Michaelis, a palavra integração significa "condição de constituir um todo pela adição ou combinação de partes ou elementos" ou ainda "ação pela qual substâncias estranhas ao indivíduo passam, por assimilação, a fazer parte integrante dele". Através de uma política eficiente de integração, os funcionários de uma empresa podem acolher de maneira dinâmica e eficaz os novos contratados/estagiários.
Num segundo caso, a integração, não só de pessoas, mas também de culturas, é importante para o momento em que uma empresa se une a outra. O que fazer quando isto acontece? Como fazer com que colaboradores das duas empresas entendam a fusão e, ao mesmo tempo, não tenham medo de possíveis demissões? Como reunir culturas corporativas em torno de um mesmo objetivo?
Foi o caso da fusão Itau-Unibanco, iniciada em 2008. Em meio às confusas condições de trabalho durante a reforma das agências e o risco de demissões em massa, era necessária uma grande ação para que os funcionários e, consequentemente, os clientes pudessem, aos poucos, se adaptar às mudanças decorrentes da fusão. Segundo release divulgada pelo Sindicato de Bancários Pará/Amapá, para aproximar os funcionários dos dois bancos, que virariam um só mais tarde, o Itaú-Unibanco realizou alguns ações interessantes:
"O banqueiro Roberto Setubal, presidente e acionista do Itaú-Unibanco, passou a frequentar o refeitório da empresa, onde comem todos os funcionários. Convencido por Pedro Moreira Salles, presidente do Conselho de Administração, ele e os outros principais executivos do banco perderam a vaga demarcada na garagem e as salas individuais. Agora, Setubal, Salles e mais dez vice-presidentes dividem o mesmo salão. O Itaú, uma corporação conhecida pela disciplina e formalidade, também aboliu o uso de terno e gravata às sextas-feiras - e chamou até a consultora de moda Gloria Kalil para orientar os funcionários sobre a nova etiqueta corporativa."
Há dois fatos interessantes nesta ação: o primeiro é a tentativa de se ter uma maior proximidade dos cargos de chefia com os colaboradores de chão de fábrica, mostrando cumplicidade e interesse pelas ações de quem faz o operacional do banco acontecer. O segundo é a quebra de algumas formalidades na etiqueta corporativa para mostrar maior satisfação em trabalhar para a empresa.
Uma outra vertente da chamada integração é o fato do acolhimento de maneira dinâmica e eficaz os novos contratados/estagiários. No caso de um curso de faculdade, o acolhimento dos calouros (chamados, muitas vezes, de "bixos/bixetes"), tanto na esfera social quanto na acadêmica, é importante para que os ingressos possam se acostumar com a nova rotina desta também nova fase da vida de cada um.
O curso de Comunicação Social - Relações Públicas do campus de Bauru da Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (UNESP) realiza no segundo semestre, desde 2001, a INACARP (Integração Acadêmica dos Calouros de Relações Públicas), evento idealizado pelos próprios alunos que tem o objetivo de mostrar aos recém-chegados na faculdade a importância do curso e da pesquisa científica para a formação dos futuros profissionais de Relações Públicas. Os discentes do 2º ano do curso apresentam a produção acadêmica realizada no 2º termo, na disciplina de Sociologia da Comunicação. O tema central das monografias apresentadas é a Indústria Cultural e, a partir deste ponto, há estudos de vários casos que se inserem nesta temática. Neste ano, a INACARP acontecerá entre os dias 17, 18 e 19 de agosto, no campus da UNESP em Bauru e, ao clicar aqui, os interessados poderão saber um pouco mais deste evento.
Estes são dois exemplos distintos da importância de se ter uma integração maior entre os funcionários e os colegas de curso. Através do trabalho do profissional de Relações Públicas, estas iniciativas de união podem ter resultados satisfatórios.
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