Um dos temas mais discutidos e que se tenta valorizar nas empresas e nas instituições é a sustentabilidade. A visão que muitas pessoas possuem quando se ouve falar nesta palavra é de ações que preservem a Natureza, que respeitem o meio ambiente. Porém, o termo sustentabilidade não se restringe a este nicho de pensamento. Dentre os vários tipos de sustentabilidade existentes, o que será destacado hoje no blog é a chamada sustentabilidade corporativa.
Primeiramente, quando se fala no ambiente corporativo (empresarial), lembra-se muito de que o ambiente interno não é formado por pessoas inertes, mas sim por seres vivos, que possuem sentimentos, anseios, valores e intenções. Para entender o conceito de sustentabilidade corporativa (chamada também de social), pode-se verificar o que reflete Carlos Hiroshi Côrtes Ouchi no artigo Práticas de sustentabilidade corporativa no Brasil: uma análise do setor de papel e celulose (2006, p. 22):
"Sustentabilidade Corporativa é um conceito novo, alvo de grande interesse, tanto acadêmico quanto empresarial. Baseia-se na idéia de que um bom desempenho nas esferas ambiental e social agrega valor à companhia e, por isso, deve ser tratado com importância equivalente ao desempenho econômico. Tal visão de negócios ancora-se no chamado triple bottom line – ou geração de valor levando em conta as dimensões econômico-financeira, ambiental e social. Torna-se, assim, nova referência em gestão de negócios, pois pressupõe mapeamento adequado de riscos e oportunidades, nas diversas áreas de interferência da corporação sobre a sociedade e seus agentes."
Como entender o valor da Sustentabilidade Corporativa para as organizações, e mensurar a importância do profissional de Relações Públicas para esta prática? É necessário entender, em primeiro lugar, que uma das funções referentes a esta profissão é a harmonização de públicos, seja entre os internos ou entre estes e o externo. Como a sustentabilidade, de um modo geral, tem esta função de harmonizar a utilização dos recursos naturais, pode-se fazer este paralelo: os recursos humanos (no caso, os colaboradores) precisam ser harmonizados para que a empresa possa se desenvolver com maior afinco.
Enfim, este conceito de sustentabilidade corporativa é contemporâneo e necessário para entendermos o organograma das empresas de maneira mais sustentável. Para encerrar este post, uma entrevista com Luiz Carlos Cabrera, sócio fundador da AMROP-PMC, que fala sobre liderança sustentável.
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