*Com este post, encerra-se o primeiro RPrestigiando, um projeto do RPitacos que visa valorizar os eventos de Comunicação em geral, principalmente os de Relações Públicas.
Na última quinta feira, dia 9 de junho, aconteceu a terceira noite de palestras da X Semana de Relações Públicas da UNESP Bauru, e teve como norte das discussões o tema Comunicação Governamental. Os palestrantes da noite foram o jornalista Eduardo Pugnali, coordenador de imprensa da Secretaria da Casa Civil – Subsecretaria de Comunicação do Governo do Estado de São Paulo e o jornalista e sociólogo Danilo Rothberg, docente do Departamento de Ciências Humanas da Unesp-Bauru.
Na última quinta feira, dia 9 de junho, aconteceu a terceira noite de palestras da X Semana de Relações Públicas da UNESP Bauru, e teve como norte das discussões o tema Comunicação Governamental. Os palestrantes da noite foram o jornalista Eduardo Pugnali, coordenador de imprensa da Secretaria da Casa Civil – Subsecretaria de Comunicação do Governo do Estado de São Paulo e o jornalista e sociólogo Danilo Rothberg, docente do Departamento de Ciências Humanas da Unesp-Bauru.
Em sua palestra, Pugnali discorreu sobre a importância da utilização das novas mídias para a divulgação de serviços públicos, principalmente a veiculação de vídeos de serviço na Internet. De fato, a comunicação governamental vem sofrendo mudanças importantes no que diz respeito ao relacionamento com o cidadão, principalmente no "como comunicar" e no "como se comunicar", como mostra Rosana Eduardo S. Leal no artigo Um estudo sobre a inserção de elementos da cultura popular na divulgação turística governamental na web: o caso do site oficial do estado da Bahia, publicado na revista Diálogos Possíveis (2005, p. 57):
"A comunicação governamental vem sofrendo várias mudanças nos últimos anos. Isso vem ocorrendo, sobretudo, pela necessidade identificada pelos governos em se adequar à nova realidade social, política, econômica e tecnológica. Para isso, as instituições governamentais vêm utilizando modernos processos comunicativos, através de técnicas de marketing e de publicidade que servem para planejar o formato e o conteúdo das informações que serão apresentadas aos cidadãos."
No caso do Governo do Estado, há um canal oficial de vídeos no Youtube com mais de 346 mil visualizações dos conteúdos apresentados e 392 inscritos. Dentre os vídeos mais vistos, estão uma explicação de como funciona a Nota Fiscal Paulista, mostrando ao cidadão um serviço que, ao mesmo tempo em que tenta combater a evasão fiscal, oferece prêmios aos contribuintes - a cada R$ 100 em notas fiscais, o consumidor ganha um cupom eletrônico.
Outros órgãos governamentais também se utilizam das mídias sociais para prestar serviços de utilidade pública aos seus concidadãos. É o caso do governo norte-americano que começou, em abril deste ano, a utilizar o Facebook e o Twitter para alertas de ataques terroristas. Segundo matéria publicada no portal UOL, os avisos via redes sociais seriam aplicados somente depois das notificações de líderes federais, estaduais e locais.
Também na área da segurança pública, o Governo do Rio de Janeiro, em novembro do ano passado, usou o Twitter para tentar acalmar a população diante dos boatos que se espalharam desde o início da onda de ataques criminosos ocorridos naquela época. A matéria publicada no site da revista Veja mostra um exemplo de como as mídias sociais, se bem utilizadas pelos órgãos públicos, podem esclarecer as dúvidas dos internautas (mais ainda, dos cidadãos fluminenses e cariocas) e até desmentir informações dadas pela imprensa.
"O Twitter foi a principal plataforma escolhida pela Secretaria de Segurança. 'Contem com esse canal para tirar dúvidas e obter dados oficiais', foi uma das mensagens. Diante da informação, divulgada pela TV Globo, de que a próxima Unidade de Polícia Pacificadora seria instalada no Complexo do Alemão, a secretaria reagiu imediatamente: 'Não há previsão de instalação de UPP no Complexo do Alemão e na Vila Cruzeiro, por causa da grande demanda de efetivo necessária para ocupar estas áreas'.".
Com estes dois exemplos, - de certa forma, positivos - pode-se entender a importância de uma comunicação pública de qualidade no âmbito governamental, e as mídias sociais podem contribuir, e muito, para que a cidadania possa estar sempre em evidência.
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