quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

CONRERP 3ª Região lança – ontem – campanha em comemoração aos 100 anos da profissão de Relações Públicas: RP Legal

Por Manoel Marcondes Neto


Neste ano em que a nossa atividade completa cem anos, o Conselho Regional de Profissionais de Relações Públicas 3ª Região, com jurisdição em Minas Gerais e Espírito Santo, lançou, ontem, 12 de fevereiro de 2014, a campanha RP Legal.

A nova campanha tem como objetivo dar visibilidade aos registrados do Conrerp 3ª Região, pessoas físicas e jurídicas, que exerçam as atividades de Relações Públicas em conformidade com a lei e zelar pela profissão.

“Queremos com a campanha fazer com que os registrados entendam a importância de se posicionar como relações-públicas, e enxergar que, mais que um diferencial, o registro se torna indispensável para atestar a seriedade do profissional. O registro é um instrumento que traz segurança tanto para o profissional de RP quanto para as empresas e empresários que contratam seu serviço. Da mesma forma que um médico para exercer sua profissão, precisa, como pré-requisito, ter seu registro CRM, ou um advogado seu registro OAB, um profissional de Relações Públicas registrado no Conselho, tem os requisitos legais para o exercício da profissão”, afirma Angelina Pereira, presidente do Conselho.

Parabéns 3a. Região! Bela campanha! Que seja permanente - uma espécie de filosofia. Só assim, pregando sempre as boas práticas é que se conseguirá adesão à causa da profissão regulamentada.

Alguns não se identificam com isso, apesar de terem sido nossos colegas nos bancos de escola. Tudo bem. Outros esperam de uma Autarquia Federal "benefícios" que não são a missão do Sistema, mas, sim, formas de ação de que sindicatos e associações lançam mão para angariarem filiados, posto que são entidades de livre associação ou filiação.

Profissão regulamentada não é questão de convencimento. E registro no Conselho Profissional de profissão regulamentada é obrigatório, não opcional - uma vez que Conselhos Profissionais não existem para "proteger" os próprios profissionais, mas para proteger a cidadania e a sociedade de maus profissionais e das más práticas comunicacionais de governos, empresas e ONGs.

Por isso encontramos aquele médico que queremos questionar, no rol do CRM, ou aquele engenheiro que queremos denunciar, no rol do CREA. Atribuo o desconhecimento dessas questões e a má vontade em compreender o óbvio às péssimas condições em que são ministradas as disciplinas de Ética e de Legislação em nossos cursos de bacharelado; com professores despreparados, maus exemplos de conduta ética e técnica.

Para combater este problema, ainda quando secretário-geral do Conrerp1, criei o site Doutrina RP. E, agora, junto a outros cinco errepês (só 5 por enquanto...), estamos empreendendo a Sociedade Educativa Observatórioda Comunicação Institucional, levando à última consequência o que está expresso na lei que criou a profissão de relações-públicas, trazendo para nós a responsabilidade e a expertise sobre o que "dizem" as organizações.    

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